Doenças – Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial

Bart rompeu o ligamento cruzado – Clínica de Ribeirão Preto

A ruptura do ligamento cruzado cranial caracteriza-se pelo deslizamento do fêmur sobre a tíbia e causa dor intensa que deve ser tratada imediatamente. É uma das doenças mais comuns no animais porque, durante a vida, o pet pode desgastar o ligamento por uso. Além disso, pode ser causada por lesões bruscas. Ambos os casos acontecem com pulos, corridas e esforços feitos no cotidiano e são responsáveis por, aproximadamente, 50% dos casos de lesões no menisco.   

As raças de maiores riscos são de portes médios, grandes e gigantes como Rottweillers, Labradores, Buldogues e Boxers. As raças de menor frequência são de pequeno porte como Dachshund (Linguicinha), Schnauzer, Shih Tzu e Pequines. Mas, por serem causadas por movimentos dos cães, qualquer porte corre o risco de ter a patologia. Os sintomas são visíveis, pois o animal costuma gritar de dor e parar de apoiar a pata do membro machucado no chão.

Para diagnosticar, a palpação é o principal método clínico. Em alguns casos, exames de imagem podem ser requisitados pelo médico veterinário. Quando necessário, os mais utilizados são raio-x e ressonância magnética. O rápido diagnóstico pode evitar consequências graves e prejuízos maiores para o bem-estar, podendo causar atrofia muscular, por exemplo.

O tratamento é cirúrgico que existem mais de 100 técnicas para o procedimento. O método dependerá do tamanho, peso e temperamento do animal. Pets agitados, por exemplo, precisarão de técnicas com materiais mais fortes. Enquanto que os mais calmos, normalmente, não precisam desse cuidado especial.

A recuperação pós-operatória é fundamental para o sucesso da cirurgia por retornar o funcionamento do membro. A fisioterapia após cinco dias de cirurgia e o repouso de dois meses são indicados. Nesse período, é necessário que os tutores do animal o mantenham em uma área restrita e sem superfície lisa, até que ele se recupere totalmente.